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30.3.08

Mocho

Quem espera:
a) sempre alcança;
b) desespera:
c) faz  outras coisas enquanto;
d) esquece;
e) compra um banquinho e vai lidando com os tentos da vida, enquanto isso.

5 comments:

Aguinaldo Medici Severino said...

Longa vida às Coisas do Campo don Ronái.
Quem espera se aborrece um tanto (eu incluiria ali na enquete).
Acabei de ler "um polaco en la corte del rey juan carlos", pois estou tentando aprender um tanto sobre a espanha dos dias de hoje. É livro para se ler e conversar com os amigos. Na transição Felipe González - José Maria Aznar vejo tantos sinais paralelos (e com sinais trocados) com a transição FHC - lula e mesmo com esta que se avizinha: de don lula para o imponderável.

Ah! Falei do lula e associei livre: Quem espera, espera os bárbaros (como no belo poema do Kaváfis, conheces?)
"O que esperamos na àgora reunidos?
E' que os bárbaros chegam hoje.
Por que tanta apatia no senado?
Os senadores não legislam mais?
E' que os bárbaros chegam hoje.
Que leis hão de fazer os senadores?
Os bárbaros que chegam as farão. ..."

Ronai said...

Longa vida, Mestre Guina. Vou ver se acho a outra versão do poema para a gente apreciar junto e pensar sobre essa Espanha que nos rodeia. Grande abraço!

Saucedo said...

Ronai!

A foto principal do blog me lembrou de uma música dos pampas que diz mais ou menos assim: "O matiz caboclo pinta o céu de vinho pra morar sozinho todo pago é pouco. Todo céu se agita ..."
Um abraço,

Saucedo

Ronai said...

Rogério, obrigado por lembrar os versos do Rassier, que seguem assim "... o horizonte é louco
Num matiz caboclo de perder de vista
(Amada, amada)
Por viver sozinho não me apego a nada)
O minuano rincha nas estradas rubras
Repontando as nuvens pelo céu arriba
O sol poente arde em sobrelombo à crista
Quando deus artista vem pintar a tarde
Um matiz de chumbo predomina agora
Vem chegando a hora de encontrar meu rumo
Ao seu olhar lobuno mais além do poente
Onde vive ausente meu sonhar reiúno."
Grande abraço!

Ronai said...

Corrigindo a postagem anterior:
"os versos cantados pelo Rassier". O "Entardecer", acude Pedro corretamente, é do Antonio Augusto, na página 21 de "Sol de Maio".